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O Projeto do Museu da Música de Mariana





A primeira realização do projeto, que tem patrocínio da Petrobras, é a reorganização de um acervo de cerca de 2 mil obras de compositores brasileiros e estrangeiros dos séculos XVII a XX, localizadas no Museu da Música, no Palácio Arquiepiscopal de Mariana, Minas Gerais.

Para realizar a tarefa foi convocada uma equipe de musicólogos, reunindo a nata dos pesquisadores brasileiros sob a bandeira da Fundação Cultural e Educacional da Arquidiocese de Mariana, idealizadora do projeto, coordenado e desenvolvido pelo Santa Rosa Bureau Cultural.

Obras que jamais haviam sido gravadas receberão tratamento de luxo: uma série de CDs vai levar ao público o resultado final do projeto.

Compositores desconhecidos estão sendo revalorizados e as autorias de determinadas obras estão sendo reavaliadas, em um rigoroso trabalho", diz o professor Paulo Castagna, da UNESP, um dos maiores especialistas no tema e coordenador musicológico do projeto. As partituras referem-se, em sua ampla maioria, a exemplares de música sacra brasileira dos séculos XVIII e XIX, com algumas obras dos séculos XVII e XX. A música profana, que corresponde a algo entre 5 e10% do acervo, está representada por danças de salão (polcas, mazurcas e valsas), canções e algumas peças instrumentais.

O projeto de Restauração e Difusão de Partituras começou com a pesquisa exaustiva, desde janeiro, nos arquivos do Museu da Música de Mariana.

O projeto de edição e gravação das partituras do Museu da Música de Mariana trouxe à luz obras inéditas de grande valor artístico de alguns compositores já conhecidos, como é o caso do Padre João de Deus de Castro Lobo (1794-1832) e sua Matinas do Espirito Santo.

Os musicólogos do projeto consideram esta peça - somente agora revelada ao público - uma obra-prima do autor. A composição abre, não por acaso, o primeiro CD da série, com regência do maestro Afrânio Lacerda, de Belo Horizonte. O próprio Emerico Lobo de Mesquita (c1746-1805), o mais conhecido dos autores mineiros, terá revelado ao público Matinas de Sábado Santo, obra inédita em gravações, editada pelo pesquisador André Guerra Cotta.

Há também uma série de autores desconhecidos, até mesmo dos melômanos mais atentos, que entram oficialmente na historiografia musical do pais a partir do projeto. "A idéia é que outros grupos executem esta música recém-descoberta. E é sempre bom lembrar que ainda estamos debruçados sobre o acervo e que mais partituras inéditas devem aparecer", diz Paulo Castagna.

Uma curiosidade é o grande número de partituras sem autoria definida.

Os autores anónimos - uma característica da música antiga mineira - aparecem em todos os CDs da série. Mas compositores como Miguel Teodoro Ferreira (c1788-1818), Frutuoso de Matos Couto (fl.1822-1856) e Manoel Dias de Oliveira (c1735-1813) começam a ter sua memória resgatada com a aparição de obras importantes, anteriormente desconhecidas. Os trabalhos destes compositores eram, em sua maioria, apresentados por corais nas igrejas mineiras.

Tanto pela grandiosidade quanto pela existência de dezenas de composições inéditas, os arquivos de Mariana são um dos mais importantes acervos de música antiga do Brasil. "O fato é que nunca foi desenvolvido um projeto deste vulto no pais. Basta pensar na equipe de musicólogos, nos coros e orquestras selecionados para a gravação, nas partituras editadas, nos CDs projetados", diz o maestro Vítor Gabriel.

O acervo de Mariana ganha em importância quando se considera a dificuldade em se estudar partituras musicais elaboradas no período colonial. Inicialmente detentores do monopólio da cultura na colônia, os jesuítas lidaram com milhares de partituras, jamais encontradas.

Imagina-se que, ao serem expulsos pelo Marquês de Pombal, em 1759, eles tenham levado do pais estas partituras. Outro fator que contribuiu para a escassez de documentos de nossa música sacra foi a abolição do latim como língua oficial da Igreja no Concilio Vaticano li, entre 1963 e 1965.

As partituras que faziam parte da liturgia católica foram em grande parte deixadas de lado, simplesmente jogadas fora. Exatamente pela grande dimensão do arquivo de Mariana, optou-se pela edição de 9 CDs temáticos.

O trabalho realizado pelos pesquisadores no Museu da Música de Maríana já pode ser considerado uma referência na musicologia brasileira.









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Publicado en: 2005-01-23 (1217 Lecturas)

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© 1997-2008 Academia Musical de Indias - Alberto Paulin
Traduction française © 2005-2008 Manuel Paulin, Pierre Covos, Alberto Paulin
Tradução portuguesa © 1997-2008 Paulo Castagna, Lucia Maria Silva, Sonia Goussinski
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